O aquífero Ogallala sofreu um declínio de 21,3 m (70 pés) nos últimos 10 anos e está secando rapidamente. Dwane Roth trabalha com agricultura perto de Holcomb, no Kansas, e depende parcialmente do aquífero para sua irrigação.
"Todos nós temos a responsabilidade de usar o recurso mais precioso da melhor forma possível." Afirmou Dwane. "Temos um dever com nós mesmos e com as próximas gerações: fazer o uso mais eficiente da água que pudermos para as futuras gerações."
No entanto, melhorar a eficiência da irrigação é um desafio. A fazenda fica em uma área com níveis de umidade incrivelmente baixos, altas temperaturas na faixa de 37,7 a 40,5 ⁰C (100 a 105 ⁰F) e ventos de 64,3 a 72,4 km/h (40 a 45 mph).
Dwane começou a se perguntar se havia algo mais que pudesse ser feito para melhorar a eficiência da irrigação quando o gerente da fazenda lhe perguntou se já existia alguma tecnologia melhor disponível. Ele achava que estava fazendo o melhor possível, mas a pergunta o encorajou a pesquisar tecnologias alternativas.
Essa pesquisa o levou ao borbulhador LEPA e ao trabalho realizado no Kansas Water Office com a Water Technology Farms.
Depois disso, Dwane transformou suas operações em uma fazenda de tecnologia hídrica em parceria com o Kansas Water Office (K-State) e converteu seus pivôs para a tecnologia de espaçamento curto LEPA.
Ele instalou os borbulhadores LEPA com espaçamento de 76 cm (30 pol.) e testou-os em alturas variando de 30 a 91 cm (1 a 3 pés) acima do solo. "Todas as variações parecem estar funcionando muito bem", disse ele. "Estamos eliminando a evaporação nas folhas. Estamos mandando a água para onde as raízes a absorvem."
Ele também instalou sondas de umidade do solo para acompanhar o sucesso dos borbulhadores. As sondas de umidade do solo também ajudam a detectar se um pivô precisa ser acelerado, desacelerado ou se precisa mesmo funcionar.
O milho no Kansas tem uma necessidade de irrigação de 37,8 cm (14,9 pol.). Com as sondas de umidade do solo ajudando a regular melhor a irrigação e com o borbulhador LEPA combatendo as perdas por evaporação, ele pode reduzir essa necessidade para 30,4 cm (12 pol.) e ainda ter um aumento de mais de 200 bushels.
"É considerável o quanto os borbulhadores ajudam a reduzir a irrigação, mas na verdade eles aumentam a eficiência dela, na maneira como a planta absorve a água." Afirmou ele. A diminuição das perdas por evaporação foi "a grande surpresa", acrescentou. Também não importava se ele plantava em círculos ou em fileiras. Nos dois casos, o borbulhador ajudou a diminuir o uso de água na irrigação.
Dwane também notou menos desgaste em seus pivôs, graças à aplicação mais concentrada do borbulhador LEPA. Isso ajudou a reduzir drasticamente seus custos de manutenção. "Conseguimos projetar um espaçamento bom o suficiente em torno da trilha dos pneus", afirmou. "Colocamos o borbulhador aberto o suficiente, então não temos mais a trilha dos pneus. E está ficando longe do motor, então estamos mantendo a água bem longe da torre."
O borbulhador agora virou uma parte importante de seu plano de sucessão. Ele acredita que, com essa tecnologia, poderá irrigar por muito tempo no futuro.